12 de junho de 2009

Namorandinho...

O vento balança os cabelos.
Os fios dos meus cabelos enlaçam o rosto dele. Suavemente, com a ponta dos dedos, ele afasta-os para alcançar meus lábios.
Toca suas mãos na minha cintura. De repente elas me tomam, e nós já estamos num abraço.
A pele da minha face descansa sobre o peito dele, e eu sinto as batidas de seu coração. São tão suaves...
Meus olhos estão fechados, estou envolta por braços que me aquecem, que me protegem. É só naqueles braços que eu sei exatamente qual é o meu lugar.
Ele me diz algo, que só eu sei que ele disse. Eu respondo, apaixonadamente, quase num sussurro.
Toco o rosto dele também, sentindo cada pedacinho daquela feição que me surpreende a cada olhar. E nos olhamos, assim, atônitos. Como se nunca tivéssemos nos visto antes. Como se nada mais no mundo existisse além daquele encontro.
Os lábios procuram-se espontaneamente, atraem-se mutuamente. A maciez do seu toque faz arrepiar cada milímetro de pele.

E ficamos assim trocando segredos e carinhos por horas, dias, anos.