20 de setembro de 2009

De repente

E, numa tarde qualquer de primavera, em um dia que pedia para ser infinito, uma lágrima rolou dos meus olhos e eu tive certeza. Pela primeira vez olhei para mim.

Foi naquele dia, há mais ou menos um ano atrás, que eu tive certeza.

A partir daquele dia nada mais foi difícil. E mesmo os mais altos e duros obstáculos, atravesso-os com um sorriso nos lábios, porque passei por aquele dia.

Aquele dia em que tive certeza. Aquele dia em que uma música tocava, e eu tomava uma decisão: quem eu queria ser dali pra frente.
E lá eu soube exatamente o que eu precisava para ser feliz, e de antemão decidi qual era o próximo passo.

Foi naquele dia em que a neblina da dúvida saiu da frente dos meus olhos, e eu vi.
Eu vi de verdade, tão plena e nitidamente, o que sempre estivera bem na minha frente.

Hoje em dia corro atrás de um sonho. Compartilhado por alguns, incompreensível para outros. Mas não importa o que digam ou vejam, porque só eu vi.

Naquela tarde de primavera que pedia para ser infinita, tudo ficou tão claro. De repente.

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