Acredito no que meus olhos vêem.
No que a boca beija e saboreia.
Os perfumes que preenchem meus pulmões
despertam minha mais profunda fé.
E as texturas que percorrem a pele,
e os sons que musicam em meus ouvidos.
Vejo, ouço... sinto.
Isso é crer?
Tudo que está além dos meus sentidos,
pouco me interessa.
Nos meus sentidos moram todos os mistérios,
e gastarei a vida a desvendá-los.
Prazerosamente, um a um.
E, se um dia, provarem-se errados
os canais que me conectam ao mundo,
morrerei sorrindo e direi:
Ao menos, vivi!
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Brincando de ser Caeiro. Espero que ele não se revire na tumba.
2 comentários:
Lindo poema prezada! =]
Leva jeito! Muito lindo !!Beijos Mamis
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